24 de out. de 2011

O NOSSO INFERNO SERIA O OUTRO?


“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. (Romanos 12:10) 

“Nosso inferno é o outro”, disse o filósofo francês Sartre. È claro que esta declaração não expressa a verdade, pois o outro não cria nada em mim, apenas desperta o que há em mim. Precisamos aprender a conviver com as diferenças, pois cada ser humano é singular; é necessário maturidade para fazer das diferenças uma “escada” para crescermos no relacionamento. 

A igreja antes de crescer para fora precisa crescer para dentro, ou seja, no seu relacionamento; se não cresce para dentro, não crescerá de maneira satisfatória para lugar algum.

Devemos assumir nossa responsabilidade dentro dos relacionamentos; Nós somos responsáveis por aquilo que sentimos ou fazemos. Para desenvolvermos bons relacionamentos, é necessária uma boa dose de tolerância. 

“MAS nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos”. (Rm 15:1). 

A intolerância é fruto do egoísmo; é necessário sermos altruístas, misericordiosos, ou seja, aplicar o nosso coração as misérias, as fraquezas do outro, seguindo o exemplo de Cristo. Isso não quer dizer concordância com o erro, mas devemos atacar os problemas, mas nunca a pessoa. “Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”. (Romanos 5:6)

Mas é imprescindível também que pratiquemos o amor; vale lembrar que amor é mais que sentimento, é decisão! É o amor que é medido pelo sacrifício; amar é doar-se, é sacrificar-se em favor do outro. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu...”. Evidentemente que quem ama, perdoa! Perdão também é uma decisão! Perdão é unilateral, pois não depende do mérito do ofensor. 

“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. (Efésios 4:32)

Meus queridos, que Deus nos ajude a vivermos e a expressarmos o amor de Cristo, pois Ele nos ordenou que amassemos uns aos outros! Tolerância, amor e perdão, são ingredientes que trarão paz e vida em nossos relacionamentos. Tenha um maravilhoso dia com Jesus e com muito amor no coração.

23 de out. de 2011

ANSIEDADE - COMO SUPERA-LA? 
 
Dentre muitos problemas que afetam a vida do seu humano temos a ansiedade que se faz presente no mundo contemporâneo. Como viver em paz interior em meio a tanta agitação, desafios e dificuldades?
 
O Senhor Jesus que é o Príncipe da Paz e Ele nos deixou um grande legado: "Deixo-vos a paz e a minha paz vou dou". Partindo da premissa de que paz é um estado de espírito, é imprescindível que tenhamos comunhão com Jesus Cristo, para que efetivamente desfrutemos dessa paz transcendente, pois conforme está escrito, esta paz excede todo o entendimento.
 
A ansiedade é um sentimento intimo de preocupação, de apreensão que provoca um mal estar e insegurança com relação ao futuro e desafios da vida; para superar a ansiedade devemos cultivar 
um relacionamento diário com Jesus através da oração. 


"Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições pela oração e ação de graças e a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus" Fp 4.5,6 
 
Precisamos também alimentar a nossa mente e coração através da meditação na palavra de Deus e cultivar pensamentos saudáveis, pois o homem é o que ele pensa; o salmista em oração pediu: "Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração" e ainda Paulo nos diz: 
 
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai". Fp 4.8
 
Devemos ainda ser gratos a Deus, pois está escrito: "Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco". I Ts 5.18 -
 
O salmista em sua experiência de ansiedade e angustia entrou em depressão, porém quando ele relembrou o que Deus já havia feito por ele no passado, recobrou o ânimo e se pôs a agradecer e a louvar a Deus e isso lhe trouxe uma grande alegria!
 
Todos nós enfrentamos adversidades, entretanto a paz de Cristo sobrepuja todas as contrariedades da vida; me lembro que a vinte e sete anos atrás cantávamos assim: "Esta paz que sinto em minha alma, não é porque tudo me vai bem, esta paz que sinto em minha alma é porque eu sirvo alguém fiel... não olho circunstancias, olho seu amor, não me guio por vista, alegre estou! 


É maravilhoso servir a Jesus! Ele me tem carregado em seus braços todos os dias e posso dizer que apesar de mim, Ele é fiel!


Acredite que nada pode tirar esta paz que Deus colocou em teu coração! Você pode estar passando por dificuldades, desafios e aflições em sua vida, mas saiba que Jesus Cristo, o Príncipe da Paz é seu amigo intimo e você pode chamá-lo a qualquer hora, agora mesmo, e Ele virá ao teu encontro para lhe dar vitória e sossego ao teu coração! 

2 de set. de 2011

CASAMENTO - INSTITUIÇÃO DIVINA


“Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher e os abençoou” (Gn 1.27,28) 

O casamento deve ser compreendido a partir da premissa de que foi Deus quem o instituiu - “Disse Deus: Não é bom que o homem viva só”, e o tendo estabelecido “o abençoou”. O que aconteceu então com o casamento... Todo relacionamento humano-divino foi seriamente comprometido por causa do pecado, isto é, o homem errou o alvo porque ultrapassou os limites preestabelecidos pelo Criador.

A solução então está em retornarmos aos princípios divinos contidos no “manual do fabricante”, que é sua santa e eterna palavra; devemos fazer às coisas a maneira de Deus, se quisermos ter sucesso em nosso relacionamento familiar-conjugal. Jesus Cristo veio para nos reconduzir a Deus e para nos dar um novo redirecionamento em nossa vida. Temos um exemplo na bíblia no caso da mulher samaritana, cuja vida estava totalmente fora da vontade de Deus, embora ela estivesse tentando e buscando ser feliz no seu relacionamento afetivo; ela já tivera cinco maridos e estava vivendo outro relacionamento que esta fora dos padrões divinos; isto nos mostra que ela estava tentando acertar, porém não há acertos quando nosso relacionamento com Deus esta fora de lugar. 

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. (João 4.23,24)

Esta mulher quando do seu encontro pessoal com Jesus, teve um redirecionamento em sua vida a partir da compreensão do que significa um verdadeiro relacionamento com Deus; Ela entendeu que não era lá ou cá, o lugar de adorar a Deus, mas sim a partir de uma atitude interior, um relacionamento pessoal com o Criador através de Jesus Cristo. Entendemos que primeiro devemos corrigir o nosso relacionamento vertical (Com Deus), para que assim possamos ter uma correção no relacionamento horizontal, ou seja, com o cônjuge, filhos e outras pessoas, inclusive conosco mesmo. 

Se traçarmos uma linha vertical e uma linha horizontal, teremos uma “cruz”; foi através da morte de Jesus na cruz, que toda inimizade existente ente Deus e o homem fora desfeita - “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”; (Rm 5.1). Jesus afirmou que veio para nos trazer vida abundante,entretanto o diabo veio para matar (relacionamentos), roubar (harmonia, paz, intimidade) e destruir (família, casamento, etc.). Que estejamos dispostos efetivamente em ajustar o nosso relacionamento com Deus, para que assim tenhamos um norte e um porto seguro onde descansar o barco de nosso relacionamento familiar. 

ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS


ESTADO INTERMEDIÁRIO - Lucas 16.19-31

É uma habitação espiritual fixa e temporal. Biblicamente, Estado Intermediário é um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado.

É um lugar espiritual em que as almas e espíritos dos mortos habitam fixamente até que seus corpos sejam ressuscitados, para vida eterna ou perdição eterna. É o estado das almas, fora de seus corpos, aguardando o tempo em que terão de comparecer perante Deus.

É um lugar de consciência ativa e ação racional. Segundo Jesus descreveu este lugar, o rico e Lázaro participam de uma conversa no Sheol-Hades, estando apenas em lados diferentes (Lc 16.19-31). O apostolo Paulo descreve-o, no que tange aos salvos, como um lugar de comunhão com o Senhor ( 2 Cor 5.6-9; Fp 1.23). A bíblia denomina-o como um lugar de "consolação", "seio de Abraão" ou "Paraíso". (Lc 16.22,25; 2 Co 12.2-4).

Se fosse um lugar neutro para as almas e espíritos dos mortos, não haveria razão para Jesus identificá-lo como os nomes que deu. Da mesma forma, "o lugar de tormento" não teria razão de ser, se não houvesse consciência naquele lugar. Rejeita-se portanto que Sheol-Hades seja um lugar de repouso inconsciente.

A bíblia fala dos crentes falecidos como "os que dormem no Senhor". (I Co 15.6; I Ts 4.13), e isto não se refere a uma forma de dormir inconsciente, mas de repouso, de descanso. As atividades existentes no Sheol-Hades não implicam que os mortos possam sair daquele lugar, mas que estão retidos até a ressurreição de seus corpos para apresentarem-se perante o Senhor. (Lc 16.19-31; 23.43; At 7.59).

Quando Jesus voltar, ele trará consigo as almas dos que dormem no Senhor, essas unidas a seus corpos ressuscitados, seguirão para o tribunal de Cristo, onde receberão seus galardões.
Essa doutrina bíblica fortalece a nossa fé ao dar-nos segurança acerca dos mortos em Cristo, e é a garantia de que a vida humana tem um propósito elevado, além de renovar a nossa esperança de estar para sempre com o Senhor. Glória a Deus

ARREBATAMENTO DA IGREJA - I Ts 4.13-18; I Co 15.38-52


O arrebatamento da igreja trata-se da retirada brusca e sobrenatural da Igreja deste mundo para que se una eternamente ao Senhor Jesus. Este acontecimento, constituirse-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger diversos fatos inexplicáveis e incompreensíveis à lógica humana. Este evento se dará antes da grande tribulação e do estabelecimento do Milênio na Terra. Será a união mística e celestial da Igreja com o cordeiro de Deus (I Ts 4.15-17).

O próprio Senhor Jesus afirmou quer ele voltaria. Jo 14.2,3; Os anjos afirmaram que Jesus voltaria. At 1,10,11; Os apóstolos afirmaram que Jesus voltaria. II Ts 4.13-18; I Jo 2.28). Este evento que será num abrir e fechar de olhos, marcará o termino do período da graça e trará para os participantes do arrebatamento grande alegria e regozijo, tanto para os crentes salvos, como para os seres celestiais.

O próprio Senhor Jesus virá. "Senhor mesmo descerá do céu" Cristo não mandará nenhum emissário, pois Ele mesmo receberá nos ares sua igreja (Mt 16.18) que é a sua noiva. A igreja que Ele mesmo edificou e preservou até o fim, e que o verá face a face, e que O conhecerá como é conhecida ( I Co 13.12). 

Haverá um grande alarido. "com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus" (I Ts 4.16). O arcanjo aqui é retratado como o arauto da vinda de Jesus Cristo e a trombeta é símbolo do anuncio e do começo das grandiosas manifestações de Deus, neste caso a manifestação da vinda de Jesus.

Os mortos crentes em Jesus, ouvirão o chamamento, mediante o toque da última trombeta, quanto esta for soada e estarão na presença do Senhor com corpos glorificados. Os crentes vivos serão arrebatados e transformados. Será uma remoção violenta e o poder transformador de Jesus, também transformará os corpos dos crentes, que estarão vivos durante este evento, pois: "é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade"(I Co 15.53) , os salvos portanto estarão em um estado de glorificação; Será isto necessário porque "... carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção". V.50.

Esse momento, para o crente será o recebimento da natureza de Cristo, de maneira real e vital; pois receberemos um veículo espiritual semelhante o dele, um corpo imortal ; e as nossas almas serão profundamente transformadas, que compartilharemos plenamente de sua natureza.
Visto que temos tais promessas, devemos ficar na expectativa deste grande dia, que nos trará plena consolação e uma alegria eterna. O arrebatamento da igreja é a suma realização de toda esperança cristã", glória a Deus; Podemos dizer "Maranata"! Vem Senhor Jesus.

O QUE ACONTECERÁ NO CÉU APÓS O ARREBATAMENTO


Após o arrebatamento da igreja, acontecerão dois eventos subseqüentes (a) o tribunal de Cristo e, (b) as bodas do cordeiro.

O tribunal de Cristo – I Co 3.9-15 No tribunal de Cristo os salvos comparecerão perante o Senhor Jesus, não para tratar sobre a salvação, pois os que estão ali já estão salvos; trata-se pois de um julgamento para "galardão", como expressa o apostolo Paulo: "Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo". (Rm 14.10c )

A base do julgamento. Será baseado de acordo com as obras realizadas por meio do corpo ( II Co 5.10; Ap 22.12), segundo o conhecimento exato que Deus tem das intenções de cada crente (Hb 4.13); Todas nossa obras devem ser motivadas pelo amor ( I Co 13.1-8; Ap 2.2-5), pois as mesmas passará pelo fogo (teste) divino, que poderá nos aprovar ou não.
"a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo". I Co 3.13-15

Aqueles que serão julgados- Conforme já mencionamos os que morreram no Senhor, estão em um estado intermediário e que os mesmos estão aguardando o arrebatamento, para juntos com os crentes que estiverem vivos durante este evento, comparecerem perante o tribunal de Cristo, para serem recompensados pelo seu trabalho aqui na terra.
Portanto em hipótese alguma este referido galardão será entregue, após a morte do cristão e sim em um momento especial denominado "o tribunal de Cristo", e é isso que Paulo quis dizer quando se referiu, que sua coroa lhe estava reservada "naquele dia".

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda". II Tm 4.6,7

O N. Testamento usa a metáfora da "coroa" referindo-se as recompensas, que serão recebidas pelo serviço fiel dos crentes. Na época do império romano, quando seus generais e outros lideres militares obtinham uma grande vitória, eles eram coroados, e de acordo com o tipo da vitória, também era o tipo de material usado na confecção da referida coroa. Também era visto a entrega de coroas nas competições olímpicas aos vencedores (II Tm 2.5; I Co 9.24,25).

Independente do sentido exato à que essas coroas se referem, o importante é continuarmos "... firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Co 15.58) e um dia ouvirmos da boca do Senhor Jesus: "... Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor". (Mt 25.21)